segunda-feira, 23 de novembro de 2009

A Esperança que se Adia

Valores diários

A Esperança que se adia

Se você se sente preso, pense nisto: Porque Ele levou sobre si as nossas iniqüidades, o castigo que nos trás a paz estava sobre Ele e por suas pisaduras somos sarados.

As pessoas podem estar presas de diversas formas. Com algemas sentimentais, presas a relações equivocadas, em Delegacias e Cadeias Públicas inocentes ou culpadas, ao Pecado, a Religião, ao Fanatismo Religioso ou não, as Políticas Públicas de Assistencialismo barato, ao Egoísmo e a relação se estenderia mais, seu eu estivesse interessada em defender uma tese sobre o assunto. O que não é minha intenção.



Quando se esta enfrentando uma situação prisional – seja ela qual for, pensa-se logo que quem dela esta a falar não a entende, principalmente se não passou por isto. Se você é uma destas pessoas, posso até concordar. Mas conheço alguém que esteve preso e sei que sofreu muito. Principalmente porque estava inocente. Ele sofreu, foi chicoteado, preso, humilhado e até morreu, mesmo sendo inocente. No entanto ele enfrentou tudo isto calado. Claro que sabe de quem estou falando: de Jesus.



Quando penso nisto, lembro-me de um verso de Salomão, que fala sobre dor, solidão e esperança: “A esperança que se adia faz doer mo coração, mas o desejo cumprido é árvore da vida”. (Provérbios 13.12) Sei que este pensamento é claro e inteligível a todos os que o conhecem ou o lêem. E este pensamento me faz ter a certeza de que Deus pode agir em qualquer situação. No caso de Jesus, Deus lhe deu vida nova, com a ressurreição e do seu sofrimento e dor, nasceram-lhe filhos e amigos especiais, que defendem sua causa, o adoram e louvam, buscando ter comunhão com Ele sempre, que é o que importa a Ele. Já que é isto que está registrado no seu Testamento que “Deus é espírito e importa que seus adoradores o adorem em espírito e verdade”. No seu caso, Deus pode mudar também a sua história e fazer de você uma nova pessoa, ‘mas depende de você’!
Você pode encarar a situação de diversas formas:


* Se acomodar e deixar o barco correr como se não fosse responsável por seus atos;
* Se portar como vítima e afundar em vícios e lágrimas, que te destruirão;
* Culpar os outros e se eximir de culpa, fugindo de sua responsabilidade;
* Se especializar em fazer o mal;
* Aderir à Lei de Talião e começar a fazer sua própria justiça – olho por olho, dente por dente; ou
*Tomar novo rumo.


Você pode de novo dizer que é fácil sentar aqui e escrever um jornal e mais nada que te interesse. E talvez de novo você tenha razão. Mas Cristo quando esteve aqui contou a história de um jovem rico, que pediu a seu pai sua herança e partiu em uma longa viagem. Gastou tudo o que tinha com os amigos e no momento que precisou deles foi abandonado.


Isto acontece conosco sempre. Nunca acreditamos que certos amigos nos abandonarão, mas quando batemos no fundo do poço é que reconhecemos os verdadeiros amigos que se apresentam na figura daqueles que nos aconselharam a não agir de certa forma, prevendo o que nos aconteceria. E pode estar certos, sendo estes amigos os familiares, pais, professores ou outros jovens como nós, mas que pensam de forma diferente, nos os desprezamos ao longo de nossos momentos de prazer, não importando-nos quanto sofrimento estávamos trazendo às suas vidas com nossas atitudes egoístas.


E o principal que abandonamos quando buscamos a satisfação pessoal a qualquer preço é Jesus.
Jesus, no entanto, não é mesquinho. Se você se voltar a Ele, com certeza estende seus braços e o acolhe, fazendo de você uma nova pessoa.


Por que Ele é Pai e como tal, perdoa nossas fraquezas e decisões erradas. Nós só não nos livraremos das conseqüências de nossas atitudes errôneas, mas Ele é fiel para nos dar alívio nos momento de dor e solidão, que advirão de nossas escolhas.
Agora que você já pensou nisto, pense nas palavras de Tiago (1.12) “Feliz é o homem que persevera nos momentos difíceis, por que depois de aprovado, receberá a coroa da vida.”
“Jesus pode libertar você de verdade, pois é sua promessa: Se o Filho do Homem te libertar, verdadeiramente sereis livres”
Espero que esta palavra fale ao seu coração e ressuscite em você esperança e fé.

Com amor, sempre,
Uma serva a seu serviço, amigo.
Elisabeth Lorena Alves

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Maria Madalena - uma personalidade distorcida pela desconfiança alheia.

Papo de Ovelha

(Palavra de Domingo)

Outro dia nosso Pastor trouxe uma palavra no Culto de Domingo sobre Maria Madalena e sua importância para o Cristianismo. Falou também sobre a desconfiança dos discípulos e apóstolos da época quanto a sua pessoa.

Quanto à ressurreição de Jesus, o pastor salientou que os apóstolos não acreditavam, pois quem trouxe a notícia foi ela, Maria Madalena. E, para muitos deles ela era vista apenas como aquela de quem o Senhor tirou sete demônios. Provavelmente para alguns ela estava de novo possessa, o que pode ser verdade, já que isto acontece até hoje. Quando o Senhor liberta alguém, as pessoas ficam cismadas, como se esta libertação tivesse que ser comprovada, em alguns casos diversas vezes. Assim, não fica difícil imaginar que a vida de Maria Madalena não era fácil nos primórdios do Cristianismo.

Para piorar sua situação, alguns despreparados, por conhecerem pouco a Bíblia atribuíram a ela um pecado específico, quando dizem que ela é a adúltera. Na verdade Maria Madalena era da cidade de Magdala, daí o termo denominativo Madalena, que é na verdade umas formas usadas pelos apóstolos para especificar sobre qual Maria estão falando, já que havia ainda Maria de Betânia (irmã de Lázaro e Marta); Maria, a mãe de Jesus; Maria, esposa de Clopas e outras.

Já esta Maria, especificamente, passava por diversas situações – com já disse, por ser aquela de quem o Senhor expulsara sete demônios. Pensando nesta mulher e me lembrando ainda da mensagem que ouvi na Igreja, fico a meditar e para meu desapontamento, vejo que muitas vezes estamos agindo da mesma forma com os nossos irmãos.

Na prática

Agora mesmo me lembro de algo que aconteceu comigo na adolescência. Vivia de Igreja em igreja como todos os meus amigos, eu com mais facilidade, pois ninguém intervinha nas minhas atitudes. Então para muitos irmãos era tida como desobedientes e para outros até como desviada. Aos quinze anos me decidi pelo ministério do Belém – Missões – e lá permaneci por muito tempo. Fato é que assim as pessoas de perto de mim, mesmo sendo do mesmo ministério, porém de congregação diferente, pararam de me ver como nômade espiritual, o que me fazia em suas opiniões, estar fora da Igreja. Eu estava nesta época na sede do setor, congregando praticamente todos os dias.

Certo dia, resolvi vir congregar no vilarejo onde moro e, qual não foi minha surpresa, fui convidada a aceitar Jesus de novo. Dias depois, passei a freqüentar o Grupo de Jovem em companhia da líder, então nova amiga, a Ivete, que muitos hoje pensam ser minha irmã de fato.

O que ocorreu foi que para a maioria eu havia aceitado Jesus e para variar, vieram com esta: “Vamos ver quanto tempo ela continua crente desta vez”. Isto mesmo, alguns acreditavam piamente que eu não estava firme antes. Só faltaram criar o dia que eu levantei a mão de novo para Jesus. Reconheço que resolvi freqüentar uma Igreja mais perto de casa depois de receber o batismo com o Espírito Santo. Esta experiência me fez ver que devia mudar de atitude quanto as minhas idas e vindas de congregação. Não podia gostar de um pastor que lá ia eu atrás dele.

Com o batismo veio a vontade de permanecer num só lugar. Adeqüei minha decisão com a vontade de investir na nova amizade. A amizade permaneceu – graças a Deus. Mesmo hoje, ambas não sendo mais da mesma igreja. Afinal ela e eu saímos da Assembléia, ela para outra Igreja tão antiga quanto a Assembléia e eu freqüento a Casa de Oração, que é um ministério razoavelmente novo. E é onde ouvi a mensagem que originou esta nossa conversa.

E o que é engraçado nisto tudo é que se passaram 22 anos depois desta frase e quando sai por motivos de saúde – sofri um acidente doméstico e hoje uso muletas – muitos dizem aquela frase peculiar: “Eu não disse?

Sim, eles estavam até hoje, mesmo eu sendo adulta, esperando que seu veredicto se confirmasse. Então fica fácil para mim pensar na situação de Maria Madalena e imaginar o que ela sofreu ao longo de sua vida cristã, com a sombra do milagre que o Senhor operou na sua vida. As pessoas não esquecem o que fazemos ou do que Deus nos livrou.

Conclusão

Para a Maria Madalena da atualidade – seja ela quem for - tenho a dizer: os homens não se esquecem de nossos pecados, sejam eles quais forem, mas o Senhor Deus os lançou no mar do esquecimento e como diria um pastor da Assembléia de Deus no bairro de Santo Amaro, SP, colocou lá uma tabuleta “É proibido pescar”!

As Mulheres Maria

Maria – mãe de Jesus – LU 1.27 MT 1.16 MR. 8.3 LU. 2 .19,34

Maria Madalena – JO 20.1, MT. 1.16/13.55 MR. 16.1 LU. 8.2/24.10

Maria – mãe de Thiago E João – MT. 27.56 MR 15.47/ LU.24.10/ JO.19.25

Maria – RO. 26.6

Maria de Betânia – irmã de Lázaro –LU.10.39 e 42/ JO.11.1 – 12.3

Maria - mãe de Marcos – João Marcos – At.12.12

********************************************************